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sábado, 13 de outubro de 2012

A MOTIVAÇÃO DA APRENDIZAGEM


Comecemos com um exemplo apresentado por Robert Mager. (MAGER, R. Atitudes favoráveis ao ensino.  Porto Alegre, Globo, 1976. p. 65.)
Um menino de 9 anos pretendia aprender a tocar violão. Admirava seu pai, que tocava maravilhosamente. Aguardava com impaciência o dia de aprender a tocar também. Quando o dia chegou, com o violão debaixo do braço, dirigiu-se para uma experiência completamente nova no campo da aprendizagem.
Uma história como esta poderia terminar de diversas maneiras:
· Não tendo muita aptidão para a música, mas demonstrando muito interesse, conseguiu pelo menos tocar violão como passatempo.

· Apesar de possuir aptidão para chegar a ser um grande músico, o menino passou a odiar o som do violão e a própria música.
O final de qualquer experiência de aprendizagem depende do que sucede ao aluno durante as atividades de aprendizagem. No caso do relato acima, vamos supor que o aprendiz, apesar de ter aptidões, abandonou totalmente o violão e nunca mais voltou a tocá-lo.
Alguns fatos contribuíram decisivamente para que isso acontecesse, mas os principais foram os seguintes:
· O professor, geralmente, mostrava-se irritado por ter que ensinar um principiante.
· O professor nunca estava satisfeito com os progressos de seu aluno.
· Às vezes ridicularizava e insultava o aluno.
· Utilizava o violão como instrumento de castigo: Como você não aprendeu a lição de ontem, hoje praticará uma hora a mais.
· A janela da sala de aula dava para um campo de futebol, onde o aluno via seus amigos jogando.
· Os amigos zombavam dele.
· O aluno nunca sabia o que o professor esperava dele em relação ao progresso na aprendizagem.
· O professor não utilizava nem um recurso didático (partituras, manual de violão, etc.)
· O professor nunca perguntava se o aluno havia entendido as explicações.
· Às vezes queria que o aluno soubesse coisas que ele nunca havia explicado.
Analisando esses fatos podemos concluir que o professor de violão falhou por não saber motivar adequadamente seu aluno. Vejamos, agora, em que consiste a motivação e como o professor deve agir para consegui-la.

 EM QUE CONSISTE A MOTIVAÇÃO?

A motivação consiste em apresentar a alguém estímulos e incentivos que lhe favoreçam determinado tipo de conduta. Em sentido didático, consiste em oferecer ao aluno os estímulos e incentivos apropriados para tornar a aprendizagem mais eficaz.
Os recursosdidáticos, os procedimentos de ensino, o conteúdo, as atividades práticas e exercícios são valiosas fontes de incentivo. A maior fonte, no entanto, é a personalidade do professor.
Por isso, os alunos geralmente preferem as matérias selecionadas por professores amigos, ou associadas a situações agradáveis e a recursos e procedimentos  de  ensino  adequados.  Por sua vez, as matérias menos preferidas pelos alunos são aquelas associadas a indivíduos antipáticos, a situações desagradáveis e a recursos  procedimentos inadequados.
Com relação ao professor, convém lembrar que ele atua não só pelo que diz e faz, mas pelo que ele é como um todo. “O ato pedagógico não pode ser simplesmente o ato de uma incitação intelectual ao conhecimento; é também uma forte relação afetiva entre o professor e os alunos, relação afetiva que deve ser vivida com todas as dificuldades que pressupõe. A criança vive uma ansiedade, uma angústia muito profunda, na busca do seu desenvolvimento, do seu desabrochamento e,  se a classe não lhe proporciona uma segurança, um encorajamento, uma confiança, se torna para ele um lugar de projeção das dificuldades familiares, em vez de ser o lugar de elucidação pelo menos parcial ou de compensação, a comunicação não se estabelece, o que traduzirá um malogro para a cultura”.  (PERRETI,  A. Citado por  SNYDERS, G. Op. Cit.   p. 228.)

 A ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO DE UMA
CLASSE ESCOLAR

2.1  A  sala de aula
– A  organização física da sala deve favorecer a utilização dos métodos mais adequados de ensino.     

        Vários processos são utilizados para se conseguir disciplina:

a) O uso da força – Consiste em exigir disciplina ao aluno utilizando-se de pressões exteriores como castigo e ameaças.
b)     A chantagem efetiva – Consiste em cativar a amizade do aluno ou da classe para se alcançar disciplina.
c)      O uso da responsabilidade – Consiste em criar              oportunidades para a autodireção e a autodisciplina.
        Para desenvolver nos alunos a autodireção e a autodisciplina é muito importante observar os seguintes aspectos:
d)     Utilizar maneiras positivas de orientar os alunos.
e)      Considerar cada incidente em que a disciplina é quebrada, em direção às pessoas implicadas no fato, suas necessidades e seu passado.
f)       Promover um clima no qual o respeito e a confiança mútua sejam possíveis.
g)      Ajudar as crianças a compreender a razão de ser dos regulamentos escolares.
h)     Ajudar as crianças a prever as conseqüências de seus próprios atos.
i)        Procurar as causas do comportamento infantil, de maneira objetiva e racional, ao invés de reprimir a criança ou forçá-la a mudanças para as quais não está preparada.
j)       Ajudar as crianças a compreender as causas de seu próprio comportamento e das ações dos outros, e a desenvolver meios realistas de solucionar seus próprios conflitos. 


        O bom relacionamento na sala de aula é muito importante. O professor, como líder, é o grande responsável pelo bom relacionamento. O clima psicológico na sala de aula depende, em grande parte, do tipo de liderança adotado pelo professor.

Existem três tipos básico de liderança:
Liderançaautoritária Tudo o que deve ser feito é determinado pelo líder.
Liderançademocrática Todas as atividades desenvolvidas são objeto de discussão e decisão do grupo. O líder coordena o grupo.
Liderançapermissiva O líder desempenha um papel bastante passivo, dando liberdade completa ao grupo de indivíduos, a fim de que estes determinem suas próprias atividades.

        O melhor tipo de liderança é o democrática. O mais importante, no entanto, é a busca da verdade.

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Ser professor é ter o nobre ofício de exercer a arte de ensinar.